Caiado, Daniel e Eliton ainda não aprenderam o segredo para ganhar uma eleição majoritária: construir uma base político-partidária, sim, mas só para começar e passar a dialogar com a sociedade
Eleições começam a ser articuladas com candidatos e grupos se organizando em pequenas aglomerações – partidos, alianças ou até panelinhas – e depois, inevitavelmente, acabam se desbordando para a amplitude da sociedade, que é onde os vencedores serão definidos.
A 6 meses da data prevista para o eleitor teclar o seu voto, já mostra algum cansaço a insistência dos principais candidatos em permanecer aferrados a lideranças partidárias, prefeitos e outros apoiadores estritamente políticos, em detrimento de falar com a sociedade – para o que se tornam necessárias as propostas, que ninguém, nem Caiado nem Zé Eliton nem Daniel Vilela têm até o presente momento, afora as generalidades de sempre.
Se começam na esfera política, eleições terminam no campo social. Quem sempre entendeu isso e se tornou um vencedor recorrente foi Marconi Perillo, mas 20 anos de poder cansam até mesmo as mentes mais brilhantes e hoje ele já não é nem poderia ser o meteoro que foi na política estadual. Já estava paralisado nos seus últimos meses de governo e agora, fora do poder, mais ainda.