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José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

16 maio

Articulação de Vilmar Rocha com Ronaldo Caiado tem objetivos bem definidos: uma chapa com Wilder Morais na vice e o próprio Vilmar e Lúcia Vânia como candidatos ao Senado

Ninguém se movimenta com mais desenvoltura e presença nos bastidores da política em Goiás que o deputado federal Vilmar Rocha.

 

Ele tem objetivos bem definidos: quer participar da próxima eleição como candidato ao Senado. Considera que tem credenciais para isso e de fato tem. Na eleição passada, chegou a 1 milhão 300 mil votos. Nas pesquisas, aparece na faixa dos 8% das intenções de votos, suficientes para que entre no jogo.

 

Na chapa governista, Vilmar não tem chances. Seu nome foi carimbado como maldito assim que Zé Eliton assumiu o governo e passou a demitir todos os seus indicados. Na prática, foi varrido do mapa palaciano.

 

Raposa velha, ele não se intimidou. Suas entrevistas, sob a capa da moderação extrema, despejam farpas ardentes sobre a candidatura a governador de Zé Eliton E agora deu o passo supremo, ao se reconciliar com o seu velho desafeto Ronaldo Caiado, com uma proposta incendiária: articular uma chapa formada por Caiado governador, Wilder vice, Vilmar e Lúcia Vânia (outra que vem acumulando ressentimentos em relação à base governista)  para o Senado.

 

Atenção para esse arranjo. Não é fácil, passa pela questão do posicionamento final do PSD, mas, quanto aos demais itens, é perfeitamente factível. E ateia fogo à sucessão.