Campanha deve ser feita com conceitos e símbolos, não só com propostas pontuais tipo reformar o Serra Dourada, fazer cirurgias nos hospitais públicos à noite ou pagar salários melhores a professores e policiais
Candidatos ao governo de Goiás, Ronaldo Caiado, Daniel Vilela e Zé Eliton não apresentaram ainda suas ideias para o futuro de Goiás.
Expelem, de vez em quando, propostas apenas pontuais, como pagar salários melhores a professores e policiais, reformar o Serra Dourada ou fazer cirurgias nos hospitais públicos à noite. Nada disso garante uma vida melhor para os 7 milhões de goianos.
Conceitualmente, os 3 candidatos por enquanto revelam apenas um grande vazio.
Veja, leitor (e aprendam, Caiado, Daniel e Eliton), a título de ilustração sobre inteligência de campanha, o que resume a plataforma de Geraldo Alckmin, candidato a presidente, conforme divulgado nesta semana:
– Serão três eixos: indignação, solidariedade e esperança.
– O da indignação vai explorar o repúdio à corrupção, a percepção de que o Estado é caro e ineficiente e a rejeição ao capitalismo de compadrio.
– O da solidariedade, a ideia de que o Brasil não é um país desigual, mas ineficiente.
– E o da esperança, a promessa de dobrar a renda dos brasileiros e zerar o déficit primário em dois anos.