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José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

07 jun

Metade do eleitorado não votou no Tocantins, no 1º turno. Se isso se repetir em Goiás – e deve – o prejuízo vai para quem tem um eleitorado fiel e sólido, ou Caiado ou Zé Eliton (por ser governo)

As eleições para governador provisório no Tocantins, domingo passado, tiveram um índice de 49,33% de abstenção e votos nulos e brancos. Em outras palavras, metade do eleitorado do Estado preferiu não se manifestar sobre os candidatos que se apresentaram.

 

A expectativa, portanto, é que o próximo pleito, daqui a pouco mais de 100 dias, deve ser impactado por um elevado índice de alienação eleitoral – talvez o maior de todos os tempos. É o tal desencanto com a política

 

Em Goiás, quem ganha e quem perde com isso, se o fenômeno se repetir em outubro próximo? Ou todos os candidatos sairão prejudicados igualmente? Ronaldo Caiado, Daniel Vilela ou Zé Eliton, qual deles poderá eventualmente ser beneficiado ou negativamente afetado?

 

Em princípio, quanto menos eleitores vão urnas ou não escolhem candidatos, mais prejuízos para quem conta com um eleitorado fiel e sólido, que, em Goiás, são Ronaldo Caiado, pelos altos índices que tem nas pesquisas, e Zé Eliton, na suposição de que a base do governo tem um limite razoável de votos cativos. Por enquanto, é isso.