A 90 dias da eleição, Marconi volta ao noticiário negativo com o pedido da PGR para quebrar o sigilo bancário e telefônico dele e de Jayme Rincón, para apurar recebimento de R$ 10 milhões da Odebrecht
A 90 dias da eleição e se defrontando com pesquisas onde às vezes aparece em até 3º lugar na corrida para o Senado, o ex-governador Marconi Perillo estrela o noticiário negativo deste fim de semana, na imprensa nacional, como alvo de um pedido de quebra de sigilo bancário e telefônico formulado pela Procuradoria Geral da República ao Superior Tribunal de Justiça.
“Considerando os indícios de crime e a necessidade de apuração do vínculo mantido entre os colaboradores e investigados, deve ser afastado o sigilo das comunicações telefônicas referente aos terminais telefônicos utilizados nos anos de 2010 e 2014 por Fernando Cunha Reis, Alexandre Barradas, Marconi Perillo e Jayme Rincón”, diz o pedido assinado pelo vice-procurador-geral, Luciano Mariz Maia.
Reis e Barradas são ex-funcionários da Odebrecht que citaram em suas delações terem repassado R$ 10 milhões a Perillo – R$ 2 milhões na eleição de 2010 e outros R$ 8 milhões em 2014. Rincón, por sua vez, é presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) e foi tesoureiro das campanhas de Perillo ao governo de Goiás.