Em vez de palavras vazias sobre ciência & tecnologia, Zé Eliton deveria é explicar a queda de Goiás nos rankings de inovação e competitividade a partir da sua gestão na SED
“Consolidarmos nosso Estado na era da informação e do conhecimento passa por investimentos nas áreas de ciência, tecnologia e inovação. Por isso, reunimos neste sábado representantes destes setores para discutirmos quais caminhos devemos trilhar em Goiás”, escreve o governador Zé Eliton em seu perfil no Instagram, como legenda para uma foto em que um grupo de pessoas aparece reunido com a ex-secretária de Educação Raquel Teixeira, em uma reunião onde estaria sendo discutido o plano de governo do candidato tucano.
A postagem mostra que o jogo de palavras é a opção escolhida pelo governador, para tentar lustrar a sua candidatura a mais quatro anos no Palácio das Esmeraldas. Ele omite o fato de que Goiás caiu no ranking nacional de inovação: estava em um humilhante 16º lugar, piorou para 17º em 2017 (os dados do ranking de 2018 saem em setembro e devem trazer mais más notícias).
Muito pior, essa queda aconteceu a partir da passagem de Zé Eliton pela Secretaria de Desenvolvimento, onde lançou o programa Inova Goiás(foto acima), que tinha a pretensão de situar o Estado entre os três Estados brasileiros que mais investiriam em inovação e entre os seis Estados mais inovadores. Deu para trás.
E isso sem falar no ranking nacional de competitividade, no qual a inovação é critério definidor: Goiás caiu do 10º para o 13º lugar, também a partir da gestão de Zé Eliton na SED.
É isso que precisa ser explicado. “O caminho que devemos trilhar”, seguramente, não é o que percorremos até agora.