Reunião do PP com o MDB, no apartamento de Baldy, agora, celebra a missa fúnebre da ex-maior base governista da história de Goiás, que mandou por 20 anos até cair nas mãos do coveiro Zé Eliton
A reunião entre as cúpulas do PP e do MDB, agora, no apartamento do ministro das Cidades Alexandre Baldy, na rua 136, que acaba de recepcionar o deputado federal Daniel Vilela, seu pai Maguito e o prefeito de Aparecida Gustavo Mendanha, corresponde na prática à celebração da missa fúnebre da ex-maior base governista de todos os tempos em Goiás, que mandou no Estado por 20 anos ininterruptos.
Zé Eliton e Marconi Perillo tentaram evitar esse acordo por todos os meios (dizem que Marconi com um certo desinteresse), por enxergarem, corretamente, na sua efetivação, a fragilização completa da candidatura do atual governador à sua própria sucessão e uma ameaça à eleição do próprio ex-governador ao Senado.
Fracassaram. A base governista que deu quatro mandatos a Marconi e um para o seu vice Alcides Rodrigues não existe mais, restando apenas, sob a tutela do PSDB, alguns poucos partidos: PTB, PSB, PR, PPS e… qual mais?
Acabou. Em uma sucessão de erros desde que assumiu o governo, quatro meses atrás, Zé Eliton não convenceu como candidato nem muito menos como líder e terminou desempenhando o papel de coveiro do Tempo Novo.