Mantra das eleições reza que governantes com baixa aprovação nunca conseguem se reeleger e esse agora é o drama de Zé Eliton, que tem apenas 21,1% de bom e ótimo na pesquisa Serpes/O Popular
Para se habilitar a ganhar a reeleição ou a levar seu candidato do peito à vitória, um governante deve ter um bom índice de aprovação popular, de preferência acima de 50% (soma dos quesitos bom e ótimo). Essa é uma regra não escrita que nunca foi desmentida nas eleições no Brasil.
A cada ponto abaixo desses 50%, reduzem-se as chances de reeleição do governante ou, se for o caso, de eleição do candidato lançado por esse governante.
Zé Eliton se enquadra nesses dois itens: tanto tem baixa aprovação como governador, de apenas 21,1%, conforme a pesquisa Serpes/O Popular desta segunda-feira, como foi lançado por um outro governante, seu antecessor Marconi Perillo, que deixou o governo também com baixa aprovação, 33,2%, conforme pesquisa Serpes/O Popular publicada na época em que ele abandonou o cargo.
Para o eleitorado, não tem sentido garantir mais quatro anos para alguém que não está se saindo bem e, pior ainda, foi indicado por outro alguém que também não estava fazendo uma gestão de qualidade. Por que continuar com uma proposta de governo que não está dando certo? Não seria melhor arriscar uma mudança?
É o que justifica, no momento, o bom desempenho dos candidatos de oposição ao governo de Goiás.