Mito do gestor eficiente, que era o último cartucho de Zé Eliton, cai por terra, com a pesquisa Serpes/O Popular mostrando que apenas 21,1% acreditam que o governo é bom (18,1%) e ótimo (3%)
A pesquisa Serpes/O Popular desta segunda-feira tirou da base governista o último argumento que ainda poderia justificar a candidatura de Zé Eliton.
Não, diz a pesquisa, Zé Eliton não é um gestor eficiente, pelo menos na média da opinião pública estadual. A sua aprovação é de apenas 21,1%, soma dos entrevistados que acreditam que o governo é bom (18,1%) e ótimo (3%).
Para os demais, o governo é ruim (9,1%), péssimo (16,5%) ou regular (40,1%). No total, a pesquisa informa, portanto, que mais de dois terços dos entrevistados, ou 65,7%, não aprovam a gestão de Zé Eliton como boa e ótima.
Isso quer dizer que a aposta feita pela base liderada pelo PSDB, a partir da posse do atual governador, em 7 de abril último, quando passou a investir pesado na liturgia no cargo e na imagem de um administrador totalmente voltado para os assuntos de governo, não deu certo.
Zé Eliton não convenceu. A sua estratégia era primeiro se mostrar como um estadista, um governante sério e responsável, preocupado com a “política do bem”, com a “convergência” e com a “agenda da modernidade”, para depois se apresentar como candidato a mais quatro anos no Palácio das Esmeraldas. E nisso ele, Zé Eliton, se empenhou de corpo e alma.
A pesquisa Serpes/O Popular comprova agora que esse caminho não levou a lugar algum. Foi apenas um grande erro – e não há mais tempo para que seja corrigido.