Agenor Mariano na coordenação da campanha do MDB em Goiânia é jogada furada para tentar envolver a máquina da prefeitura e passar a ideia – falsa – de que Maguito tem o apoio de Iris
A menos de 50 dias até a data da eleição, não há dúvidas mais sobre a ausência do prefeito Iris Rezende da campanha, graças às suas repetidas entrevistas garantindo que seguirá isento quanto aos candidatos, mesmo o do MDB, seu partido, Maguito Vilela. Iris não vai apoiar ninguém. “Isento” é a palavra que não sai da boca dele, o que, para Maguito, representa um prejuízo e tanto, na medida em que o principal adversário, o senador Vanderlan Cardoso, também manifesta a intenção de dar continuidade ao legado em final de construção no Paço Municipal.
Maguito esperneia. Inventa desculpas maltrapilhas, diz que as obras e a boa gestão de Iris serão seus “cabos eleitorais” e tenta jogadas, como a designação de Agenor Mariano, membro proeminente da equipe do atual prefeito, como coordenador da sua campanha. A intenção é óbvia: envolver a máquina administrativa municipal e também vender a ideia de que, de alguma maneira, Iris está presente ao seu lado. Como não está, um gosto amargo toma conta dos eventos e da movimentação do candidato emedebista, seja presencialmente, seja online.
A dura verdade é que Agenor Mariano dirigindo a campanha de Maguito, quanto a Iris, não tem significado algum. Não é nada. E muito menos garantia de que os secretários e assessores da prefeitura irão se posicionar. Agenor não representa ninguém, só ele mesmo. Se Maguito, de repente, ganhar a eleição, terá com certeza um novo cargo no prédio do Park Lozandes. Se não, tende a desaparecer no ostracismo, mesmo sendo autor de uma façanha inusitada na história política de Goiás: em 2018, teve mais votos que Marconi Perillo na eleição para o Senado em Goiânia, repetindo a façanha em Aparecida, onde ainda conseguiu superar a então senadora Lúcia Vânia. Bom para o seu currículo. Para a vida prática, do dia a dia da atual campanha eleitoral na capital, não serve para nada.