Divergência entre pesquisas Serpes e Ibope abriu hiato em Goiânia, que caberá agora ao Grupom deixar em pratos limpos

Esta semana está sendo de hiato na campanha para prefeito de Goiânia, provocado pela enorme divergência registrada entre as pesquisas Serpes/O Popular e Ibope/Anhanguera. Enquanto a primeira trouxe o candidato do PSD Vanderlan Cardoso com praticamente 10 pontos de vantagem sobre a candidata do PT Adriana Accorsi e o candidato do MDB Maguito Vilela, a segunda apontou um empate técnico (21 a 20%) entre Vanderlan e Maguito, além de apresentar Accorsi em 3º lugar. Como o levantamento do Ibope foi publicado em meio a falhas técnicas e omissão de dados, criou-se uma suspeição, ainda mais depois de erros e episódios históricos, em Goiás, que comprometem o instituto, mas, de qualquer forma, dado ao aval da Rede Globo para a pesquisa, acabou instalada uma confusão.

Tudo indica que o tira-teima virá a partir da próxima sexta, dia 9, data a partir da qual o Grupom estará liberado para publicar os dados sobre a eleição em Goiânia que já está captando em campo, provavelmente no Diário da Manhã, como sempre ocorre. Com isso, serão três institutos diferentes e possivelmente com algumas características próprias de metodologia, mas, no geral, sinalizando finalmente para uma tendência a a ser respeitada e considerada como definidora do rumo que o pleito na capital tomará.

Grandes institutos, de credibilidade, só destoam nos seus números em situações raras e extremas, o que não foi o caso do Ibope diante do Serpes, cujos resultados deveriam se alinhar dentro da margem de erro, uma vez que o cenário eleitoral investigado é um só. O Real Time Big Data, da TV Record, tem brechas mais sérias na sua credibilidade e seus números não foram considerado nesta análise, como não poderiam ser. A palavra, portanto, está com o Grupom, empresa dotada do mérito necessário para esclarecer o que está se passando em Goiânia.