Vanderlan prestou um serviço público ao denunciar a falta de transparência do MDB e de Daniel Vilela quanto ao verdadeiro estado de saúde de Maguito
O candidato do PSD a prefeito de Goiânia Vanderlan Cardoso merece um troféu: ele denunciou a falta de transparência do MDB e do presidente do partido Daniel Vilela quanto a divulgação de informações sobre o estado de saúde do candidato da sigla Maguito Vilela, que acabou, infelizmente em um quadro desesperador ao contrário de tudo o que foi dito pelos seus acólitos sobre como estava realmente.
Vanderlan verbalizou o que era de conhecimento geral: em direção oposta ao que o MDB e Daniel Vilela diziam, Maguito vivia e vive momentos difíceis. A manipulação das informações sobre a sua condição real visou a faturar dividendos eleitorais, apelando para a compaixão e a desinformação do eleitorado. Em algum momento no futuro, tudo isso deverá ser investigado, inclusive para que se verifique se o tratamento de Maguito não foi influenciado pela necessidade da campanha emedebista de vender o candidato como alguém dentro uma normalidade, enquanto, na verdade, estava cada vez pior.
Trata-se de um estelionato eleitoral? Pode ser. Uma versão falsa foi transferida para as eleitoras e os eleitores de Goiânia. O MDB e Daniel Vilela mentiram vergonhosamente. Enquanto anunciavam e comemoravam as “melhoras” de Maguito, ele afundava na falta de resistência ao coronavírus e caminhava para o colapso orgânico em que acabou, neste início de semana, com o compromentimento de todas as suas funções vitais, substituídas por procedimentos mecânicos altamente onerosos para a sua saúde, como a hemodiálise e a introdução de pulmões e coração mecânicos. Tecnicamente, pode até ser considerado como um paciente terminal.
Tudo isso nunca foi admitido pelo MDB, por Daniel Vilela ou pelo médico-genro Marcelo Rabahi. Não há dúvidas sobre os motivos: a manutenção a qualquer preço da competitividade da candidatura, mesmo pagando o preço da falta de transparência e da ausência de humanidade, substituída por interesses políticos de conquista inconsequente de poder. É inaceitável.