Informações, análises e comentários do jornalista
José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

19 abr

Vilmar Mariano assumiu mostrando que não tem personalidade, é pequeno (não só na estatura física) e não tem a menor noção do que vai fazer nos 2 anos e 9 meses de mandato que ganhou na bandeija

Não é todo dia que alguém assume a prefeitura do segundo maior centro urbano do Estado e… é completamente ignorado pela mídia, além de, quanto às suas próprias iniciativas, não ser capaz de dar uma reles declaração apontando quais são as suas ideias, propostas e rumo que pretende dar para a administração. Sim, parece mentira, mas é o caso de Vilmar Mariano, anão político que assumiu a prefeitura de Aparecida em substituição a Gustavo Mendanha.

Ser político em Aparecida é uma condição que não recomenda ninguém. Em 100 anos de história, a se completar no próximo dia 11 de maio, a cidade não gerou ninguém que tenha se mostrado acima do provincianismo e da pequeneza de uma corrutela. Tanto que o melhor prefeito que o município já teve, disparadamente, chegou de fora – Maguito Vilela, cujo trabalho foi desmanchado pelo sucessor que teve a infelicidade de escolher.  Mendanha trouxe de volta tudo o que de negativo foi afastado e corrigido nos mandatos de Maguito. Ora, direis, houve Ademir Menezes, que chegou a vice-governador de Goiás. Verdade e ele merece cumprimentos pela conquista heroica, mas daí não passou e só conseguiu andar para trás.

Vilmar Mariano é conhecido como Vilmarzim. Apelidos diminutivos, como se sabe, têm a função de rebaixar ou, como parece ser o caso, apontar para a falta de tamanho ou visão. Se isso é verdade ou não, o fato de Vilmarzim não ter tido a sua ascensão registrada pela imprensa estadual e também não ter sido capaz de se impor, mesmo com a importância institucional do cargo que passou a ocupar, tem muito significado. No fundo, ele é o mesmo que Mendanha, com a diferença do marketing exacerbado que promoveu o seu antecessor – um prefeito que bateu todos os recordes ao não cumprir nenhuma das promessas que fez em duas campanhas e não construir uma única obra ou deixar alguma realização para identificar a sua gestão.

Podem anotar, leitoras e leitores: o que vem aí em Aparecida é a continuidade desse desastre administrativo.