Aventura bolsonarista fritou o agro: Lula também vai taxar a produção do campo
Mergulhar de cabeça no bolsonarismo, a ponto de perder o juízo para financiar as manifestações e os acampamentos golpistas, inclusive os atos terroristas do 8 de janeiro, colocou o agro brasileiro na berlinda – e, em especial, o goiano.
Caiado já taxou o setor e agora busca maioria do Supremo Tribunal Federal para confirmar o novo imposto criado no início do ano em Goiás. O agro, ao apoiar a eleição do Major Vitor Hugo e conspirar contra o seu maior aliado em todos os tempos, terminou politicamente isolado. O governador mudou sua prioridade, que agora é governar para os pobres. Inclusive, com o dinheiro do tributo sobre os produtos agropecuários – em última análise, a ser utilizado na conservação e ampliação da malha de rodovias e resultar em transporte mais rápido e eficaz, com redução de preços para o consumidor.
Bolsonaristas e agro acham que Caiado virou “comunista” ao decidir governar para os pobres
Sem juízo, agro em Goiás se bolsonarizou ao ponto de sonhar com Vitor Hugo governador
Pois bem: Lula vem vindo aí. Desesperado atrás de R$ 200 bilhões anuais para sustentar o seu arcabouço fiscal, o presidente vai recorrer a fontes de recursos que hoje não alimentam as arcas da União como os jogos online, o comércio eletrônico e… praticamente tudo o que sai das fazendas, grandes, médias e pequenas. A economia do agro, enfim, será finalmente chamada a oferecer a sua colaboração para o reequilíbrio financeiro do país.
Caiado agiu antes de Lula. Livre do seu compromisso histórico com o ruralismo, foi atrás do quinhão devido pelo agro, agora no aguardo da decisão do STF. E essa, seja qual for, não vai aliviar para aqueles que se meteram na aventura bolsonarista, foram fragorosamente derrotados e estão no momento a céu aberto, sem qualquer defesa. O agro vai pagar, em dinheiro vivo, o erro que cometeu.