Acabar com ataques a escolas passa a ser prioridade em Goiás, mas falta envolver os alunos na prevenção
Desde Columbine, no Colorado (EUA), o massacre que abriu a novidade dos ataques a escolas, em 1999, já foram contabilizadas perto de 400 ações semelhantes naquele país e quase 20 no Brasil, porém em crescimento acelerado de 2022 para cá, como comprovado pelos atentados dos últimos dias – quatro, sem falar na elevada incidência, inclusive em Goiás, de adolescentes flagrados antes de consumar suas intenções.
Está claro, portanto: assim como na América, a questão da insegurança nos estabelecimentos de ensino passa a ser uma prioridade no país e no Estado.
Não há como não apoiar o governador Ronaldo Caiado quanto as medidas duras ora anunciadas, a exemplo da revista das mochilas e bolsas escolares, por um lado, e a responsabilização dos pais, por outro, acrescentando-se a isso o policiamento ostensivo nas escolas. Tudo isso não resolve 100%, mas inibe as ocorrências.
As comunidades professores-estudantes-funcionários administrativos precisam receber orientação e se comprometer, tanto na rede pública quanto na privada. A disponibilização de números para disque-denúncia, em nível estadual e mesmo particularmente quanto a cada unidade, bairros ou cidades, deveria ser acelerada e implantada com urgência. É uma providência barata, assim como o monitoramento das redes sociais, que já é feito e tem ajudado a salvar vidas. Nos Estados Unidos, os alertas oriundos em especial dos alunos provaram ser o instrumento de maior eficácia para evitar tragédias nas instituições de ensino.
Fica a sugestão.