Goiás como exceção na crise nacional de segurança pública projeta Caiado
O Brasil voltou a mergulhar em uma crise profunda de segurança pública, com eventos dramáticos apontando para uma baixíssima estabilidade social em Estados como Rio de Janeiro (eternamente), São Paulo (sob o bolsonarista Tarcísio de Freitas) e Bahia (onde a situação é a mais grave, depois de três governos “humanistas” do PT). Não à toa, a abalizada colunista Eliane Catanhede observou no último fim de semana que “a segurança pública está uma tragédia nas capitais, grandes cidades, em toda parte e passa a ser a preocupação número um dos brasileiros, dos
governadores e prefeitos e desaba na capital da República, pressionando o presidente Lula”.
Sim, Catanhede tem toda razão. Há um clima de desespero pelo país afora permeando uma multiplicidade sem fim de ações criminosas de pequeno e grande porte, com a contrapartida de operações policiais igualmente violentas e mortais. No poder, o PT nem fala mais na velha e surrada tese do banditismo como consequência inevitável das insuperáveis desigualdades econômicas que caracterizam a sociedade de cabo a rabo. Entendeu que há algo a ser feito com urgência, como evidencia a movimentação do ministro da Justiça Flávio Dino. A mesma jornalista conclui, cercada de motivos: “A segurança pública é questão de vida ou morte, de urgência urgentíssima. Mortes de crianças pretas e pobres e a granada num ônibus no Rio, tiro no peito de um bebê em Minas, dezenas de assassinatos na Bahia e em São Paulo… O Estado está perdendo a guerra, os radicais querem trocar justiça por vingança e nossas cidades estão virando um mar de sangue”. Indesmentível.
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E Goiás, como e onde entra nisso tudo? Aqui, ao contrário de um “mar de sangue”, vivemos um “mar de tranquilidade”, com a queda drástica e contínua de todos os índices de transgressões e delitos, desde roubos à saída de caixas eletrônicos até a própria explosão deles, passando por roubos de carros, homicídios, assaltos na calçada, agressões, seja o que for que contrarie a legislação penal, confirmando como realidade o mote que metaforiza essa situação de vitória contra a deliquência, enunciado logo após a posse do governador Ronaldo Caiado no seu primeiro mandato, em 2019: “Bandido ou muda de profissão ou muda de Goiás”.
Goste-se ou não de Caiado, sua estratégia de segurança pública deu certo. Parte, como consequência do seu próprio nome, identificado historicamente como uma certa intransigência em relação a malfeitos. Quando alguém, como o ex-governador Marconi Perillo, chama Caiado de “coronel”, imaginando desgastá-lo, está na verdade enchendo a bola do governador. O epíteto consagra uma autoridade inédita na trajetória dos inquilinos do Palácio das Esmeraldas. Um “coronel” que talvez também venha a ser a solução para o descontrole tanto da política como da marginalidade, nos níveis em que se vê agora, em tantas regiões. Criou-se um espaço para a candidatura do único político brasileiro com possibilidades de chegar à presidência tendo como característica o sucesso na segurança pública do Estado que dirige. É fato e já está dando o que falar.