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José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

23 dez

Serpes, instituto de maior credibilidade em Goiás, apura 77,8% de aprovação a Caiado

A avaliação do governador Ronaldo Caiado tornou-se um fenômeno de popularidade nunca visto antes em Goiás e talvez em qualquer outro Estado. Neste sábado antevéspera de Natal, 23, o instituto Serpes divulgou um levantamento – manchetado provavelmente à contragosto pelo Jornal O Popular – atribuindo 77,8% de aprovação para Caiado. É simplesmente espetaculoso. Inacreditável, quase, porém a pura verdade. O Serpes, vale lembrar, é a empresa de pesquisas de maior credibilidade em Goiás, anos-luz à frente da concorrência. Seus números confirmaram, dentro da margem de erro de 3,5 pontos, os índices divulgados pelo instituto Paraná, de 8,14%, embora atrás dos percentuais registrados pelo Real Time Big Data, ligado à Rede Record, que bateram em estratosféricos 83%.

 

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O que quer dizer tudo isso, leitoras e leitores? Onde já se viu um governante, em qualquer instância de poder, federal, estadual ou municipal, desfrutando de uma visão favorável tão fantástica entre a população. Caiado conseguiu uma façanha raríssima, não é exagero, seja qual a parte do mundo. Matematicamente, essas pesquisas indicam aprovação por 9 entre 10 goianas e goianos. Um assombro. Significa que a sua gestão é benquista por todas as classes sociais, em todas as frentes administrativas, sem exceção: Educação, Segurança, Saúde, Programas Sociais, Infraestrutura e por aí afora.

Para a oposição, a notícia seria péssima… se existisse. Mas não há. Os adversários possíveis ou aderiram ou se calaram – e por livre e espontânea vontade. Ninguém obrigou ninguém. A unanimidade espraiou-se por todos os setores da sociedade, transformando Caiado na liderança mais representativa da história de Goiás. Sim, do alto dos números do Paraná, do Real Time Big Data e muito especialmente do Serpes, o governador subiu a um Olimpo reservado a poucos mortais. No caminho, virou de pernas para o ar o imaginado como parâmetro para o comportamento dos privilegiados inquilinos do Palácio das Esmeraldas, seus antecessores.

Caiado não faz populismo. Não troca cargos por apoio político. Nenhum suplente de deputado estadual ou federal jamais assumiu através da improvisação dos titulares como secretários. No dia a dia, recebe pouca gente no seu gabinete. Faz política, sim, mas digamos que sem concessões. Organizou financeiramente o Estado, permitindo, por exemplo, investir pesado no aperfeiçoamento das forças de segurança e reduzir drasticamente todos os índices de criminalidade. É o único governador, desde a redemocratização, a não enfrentar uma única greve de professores, pela valorização efetiva traduzida em vencimentos dignos e recompensas para a carreira magisterial. Paga salários até para os alunos. Seus programas sociais colocam os de Marconi Perillo, que eram tidos como abrangentes, no chinelo. Na Saúde, está prestes a coroar o trabalho de semear atendimento médico para todos com a implantação do hospital estadual do câncer, o CORA – destinado a se constituir como a obra símbolo dos seus dois mandatos.

Uma análise rápida mostra que a trajetória do poder em Goiás sempre obedeceu rigorosamente a lógica da mudança para continuar do mesmo jeito. Dos governadores biônicos do regime militar para Iris Rezende e de Iris para Marconi Perillo, passando por Henrique Santillo, Maguito Vilela e Alcides Rodrigues. No fundo, foi a mesma coisa: rotina, escândalos de corrupção, depredação do patrimônio público (Cachoeira Dourada, Caixego, BEG, BD, Celg e muito mais totalizando bilhões que ninguém sabe onde foram parar), falta de inovação, déficits fiscais e estreiteza na concepção do desenvolvimento estadual. Caiado revolucionou todas essas regras, antes leis imutáveis não escritas. O resultado está nas pesquisas ora publicadas em série. É a consagração de uma biografia imaculada e de absoluta coerência desde o começo até a residência número um da Praça Cívica e quem sabe, no futuro, da Praça dos Três Poderes.