Manchete da imprensa nacional define Gustavo Gayer como “uma figura abjeta”
Um colunista do portal de notícias UOL chamou o deputado federal Gustavo Gayer (PL) de “figura abjeta”. É, talvez, avaliação mais depreciativa jamais atribuída antes a um parlamentar ou político com militância em Goiás. Para o jornalista Kennedy Alencar, Gayer está entre os piores dos piores no Congresso Nacional (e há muitos lá). “Esse deputado é uma figura abjeta. É racista, usa fake news… Deputados desse tipo têm que levar o Congresso a rediscutir os limites da imunidade parlamentar, que não pode servir de escudo para o cometimento de crimes”, diz Kennedy, propondo retirar do triste papel desempenhado pelo goiano uma contribuição pedagógica para aperfeiçoar os costumes democráticos no Brasil.
Por qual motivo Gayer faz o que faz? Nem tanto por convicção e mais por oportunismo, derivado da busca por brilho fácil nas redes sociais, com os seus consequentes ganhos financeiros. É um modo de vida ultimamente disseminado e transformado em comum, pelo mundo afora. Chocar, para faturar. Por trás, cabeças ocas. Gente, como Gayer, sem conhecimento e sem conteúdo.
Porém, aos poucos, a garganta do deputado está sendo metaforicamente esganada. Ele responde a processos judiciais perigosos para o seu futuro. Racismo, calúnias, atos golpistas e antidemocráticos. Alguns, diretamente no Supremo Tribunal Federal, onde caiu na máquina ceifadeira comandada pelo rigoroso Alexandre de Moraes. Como nada disso o intimida nem o faz amenizar o comportamento destrambelhado e irresponsável, é de se esperar mais cedo ou mais tarde consequências mais sérias, como a cassação do mandato ou até mesmo uma prisão.
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O desígnio de “figura abjeta” que Gayer ganhou nas páginas do UOL foi amplamente explicado e justificado por quem o aplicou, Kennedy Alencar: “Considero uma das piores figuras do Congresso Nacional. É uma figura desprezível, que não merece crédito e nem nossa atenção. Só a condenação pela forma como atua na política. É esse tipo de gente que estimula o ódio na política, o preconceito e ajuda a aumentar a violência no debate público no Brasil. Misógino, racista e mentiroso…”, escreveu o jornalista. Faltou dizer: o trêfego parlamentar lembra muito bem similares que se destacaram em um determinado país europeu a partir de 1930 e nos 15 anos seguintes levaram 60 milhões de pessoas à morte.