Caiado acumula caixa de R$ 20 bi, mas teto impõe limites para gastar

Nenhum governador de Goiás, desde o primeiro, o Conde dos Arcos, empossado há pouco mais de 250 anos, chegou nem ao menos perto do que Ronaldo Caiado conseguiu em escassos cinco anos de gestão: um ajuste fiscal capaz de situar pela primeira vez na história as despesas abaixo das receitas, reduzir a dívida estadual a pó e acumular um caixa de R$ 20 bilhões de reais – uma confortável situação financeira com a qual provavelmente todos os antecessores de Caiado, em especial os mais recentes, sonharam, mas passaram longe de alcançar.
Sim, leitoras e leitores, existem no momento R$ 20 bilhões depositados na conta corrente do Estado, rendendo mais de R$ 2 bilhões por ano. Uma fortuna, suficiente para garantir a estabilidade das contas públicas em Goiás, sem nenhum tropeção ou susto. Salários do funcionalismo pagos dentro do mês, fornecedores rigorosamente em dia, obras caminhando sob o impulso da pontualidade nos pagamentos das empreiteiras, tudo isso contribuindo para alcançar as metas definidas pela administração como, por exemplo, a construção do CORA – Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (destinado a figurar na posteridade como símbolo da Era Caiado), hoje avançada além do cronograma inicial.
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Como Goiás aderiu ao Regime de Recuperação Fiscal e tem se beneficiado de inúmeras vantagens na sua performance fiscal graças a esse programa do governo federal, o Estado, no entanto, é obrigado a cumprir um teto de gastos que acaba impedindo – por hipótese – a aplicação desses R$ 20 bilhões de poupança à vontade em investimentos. É obrigatório ir devagar e dosar os gastos conforme as regras de controle do RRF. Isso, contudo, não chega a ser um problema, na medida em que Caiado criou alternativas como o FUNDEINFRA, alimentado pela taxa do agro, responsável por bancar a maioria das obras rodoviárias com os seus mais de R$ 1 bilhão anuais arrecadados e em crescimento contínuo, evoluindo sem parar conforme a expansão do agronegócio e da mineração.
O governador não costuma fazer propaganda das suas conquistas na frente fiscal, o verdadeiro alicerce material do seu excepcional desempenho, como se sabe, pelas pesquisas, aprovado por 86% das goianas e dos goianos. Ou, em uma conversão matemática, referendado por nove entre 10 habitantes da terra do pequi, uma proeza nunca vista antes quanto a qualquer locatário do Palácio das Esmeraldas. Mas o começo de tudo está na estabilização que Caiado trouxe para a contabilidade estadual, em padrões inéditos, inutilmente perseguidos por todos os governantes do passado, aqueles severamente cerceados em seus projetos e intenções pelas agruras dos recursos que tiveram à disposição. Algo surpreendente para um político sem experiência executiva ou, empresarialmente, até então apenas como produtor rural e parlamentar federal.
Em Brasília, junto às autoridades da equipe econômica do Palácio do Planalto, Caiado e sua equipe têm se esforçado para conseguir reajustar as balizas do teto de gastos. Isso permitiria um salto ainda maior, sem abdicar da responsabilidade fiscal e garantindo mais proveitos ainda para a população, atendendo à plenitude das políticas públicas na Saúde, Segurança Pública, Educação, Programas Sociais e, enfim, todas as áreas em que o governo de Goiás se tornou exitoso e que garantiram a espetacular resposta oferecida pelas pesquisas de aprovação.