Por que o Prof. Alcides tem trunfos de sobra para vencer em Aparecida
Desde o encerramento das eleições de 2022, há quase dois anos e meio, quando foi eleito deputado federal com um recorde de votos em Aparecida, o Prof. Alcides (PL) passou a despontar de modo inabalável em 1º lugar nas pesquisas para a próxima sucessão municipal no 2º maior colégio de votos do Estado, hoje com 330 mil inscritos para comparecer às urnas de outubro próximo. Trata-se de uma liderança consistente sempre com a marca de três dezenas de pontos à frente do concorrente mais próximo, no caso o prefeito Vilmar Mariano (UNIÃO BRASIL), aquele que assumiu após a renúncia de Gustavo Mendanha para se aventurar a disputar o governo do Estado e perder.
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A quatro meses da data do pleito, a 6 de outubro, está densamente consolidado o favoritismo de Alcides. Não há motivos para duvidar. Face a um adversário, no caso o despreparado e medíocre Vilmarzim, visto pelas aparecidenses e pelos aparecidenses como desqualificado para comandar um município alçado à condição de potência econômica nacional, o Prof. exibe trunfos impressionantes. É reitor de uma das maiores universidades particulares do Estado, deputado federal no cumprimento do 2º mandato e amigo do peito de um ex-presidente da República do peso de Jair Bolsonaro. Fora isso, é um homem sério, sem veleidades ou extravagâncias, comedido na linguagem e responsável na prática política, dentro da qual se declara integrante da base do governador Ronaldo Caiado. O fanfarrão Vilmarzim, perto de Alcides, mais parece uma pulga saltitante sem rumo – o que explica e justifica a medonha vantagem do candidato do PL.
O ex-prefeito Gustavo Mendanha e seus asseclas (no bom sentido) vivem repetindo: a eleição em Aparecida não está definida e eles vão virar o jogo com duas armas, uma, a atuação do próprio Mendanha a favor do candidato da base governista, ora a caminho de se encarnar no ex-deputado federal Leandro Vilela; outra, a certeza de que Prof. Alcides, mais cedo ou mais tarde, vai tropeçar em mancadas capazes de inviabilizar o seu nome, tal como já aconteceu em campanhas pretéritas. Simples assim: Alcides estaria fadado a escorregar e aí bastaria aproveitar para crescer em cima, derrotando na última hora um candidato cuja solidez nunca foi ameaçada e segue sem dar sinais de qualquer fraqueza. Ao contrário, surpreendentemente em alta nas pesquisas, apesar do falatório sobre ter batido no teto (espetacularmente acima de 50%) e por isso a partir desse número condenado a cair. Pensem, leitoras e leitores: e se Alcides não errar, como não errou até agora, quando, na verdade, quem tem errado são os seus antagonistas, para começo de conversa sem um candidato definido a tão pouco prazo para as urnas?
Já está patente: o Mariano não é páreo nenhum para o Alcides. Sendo o prefeito substituído por Leandro Vilela, haveria alguma chance teórica – remota, em princípio – de reversão nesse cenário. Leandro é jovem, incorpora o sobrenome do prefeito mais bem aprovado da história de Aparecida, Maguito Vilela, e acende o entusiasmo de cabos eleitorais poderosos como Mendanha, o governador Ronaldo Caiado e o vice Daniel Vilela. Ainda assim, pelas expectativas do momento, longe de abalar a onda predominante talvez já consolidada no sentido de que chegou a hora do Prof. na prefeitura. Sim, Leandro Vilela é uma aposta muito acima da marcha batida para a derrota carimbada na testa de Vilmarzim. Porém, por ora insuficiente para reverter o favoritismo absoluto de Alcides.
