Uma façanha inacreditável: Caiado livrou Goiás do crime
Não é exagero, leitoras e leitores: o governador Ronaldo Caiado simplesmente livrou Goiás do crime. Não é uma opinião. Ao contrário, essa inacreditável conclusão decorre dos números recém-divulgados sobre as ocorrências delituosas no Estado, em um paralelo do início do primeiro mandato de Caiado, em 2019, com a situação de hoje. Não é tanto uma novidade, já que a queda nos índices de violência física e patrimonial já havia se tornado uma constante, inclusive projetando nacionalmente o nome do governador e até mesmo fornecendo consistência para a sua candidatura a presidente da República – dado que a segurança pública passou a ser a preocupação número da população brasileira, conforme as pesquisas mais recentes.
LEIA TAMBÉM
Fiasco do PT com a segurança pública infla a candidatura de Caiado
Segurança pública, a bandeira que pode dar a presidência a Caiado
Goiás como exceção na crise nacional de segurança pública projeta Caiado
Mas o cume alcançado por Caiado é fantástico. Bandidagem, rezam os manuais da esquerda, é consequência das desigualdades sociais. Como essas nunca se resolvem, trata-se de uma realidade ruim para a qual não existe remédio, a não ser paliativos. E assim foi em Goiás por décadas e décadas, nos governos do MDB e do PSDB, só para ficar nos últimos 40 anos. Isso foi jogado por terra. Há como resolver, provou o atual inquilino do Palácio das Esmeraldas. De um modo geral, as estatísticas oficiais comprovam que, de 2018, último ano das gestões do passado, para 2024, houve uma redução brutal da criminalidade em todas as áreas, em especial nas mais sensíveis para a sociedade: homicídios dolosos, por exemplo, uma modalidade significativa para a chamada paz social, caíram em aproximadamente 80%. Vejam só: 80%.
Roubos e furtos de veículos, outro indicador de importância, caíram 96% e 75%, respectivamente. No primeiro semestre de 2018 foram contabilizados 1.918 roubos de veículos. Nos seis meses iniciais deste ano, incrivelmente apenas irrelevantes 92. No caso dos furtos, as ocorrências passaram de 1.621 para 412. Em particular, Goiânia, maior centro urbano regional, observou uma diminuição de roubos e furtos a transeuntes. Foram 9.479 registros de roubos no 1º semestre de 2018; no mesmo período deste ano, 984 — queda de 90%. Enquanto isso, os furtos passaram de 10.575 para 827 – queda de 93%, na comparação entre os dois períodos.
Se Caiado, ao se candidatar ao 1º mandato, tivesse citado metas detalhadas minimamente parecidas, ninguém acreditaria (atenção: ele se comprometeu, na época, a implantar uma estratégia de segurança capaz de liquidar com o crime em Goiás, lançando, então, o mote visto como audacioso, porém agora famoso: “Em Goiás, ou o bandido muda de profissão ou muda de Estado”). Além de roubos e furtos a residências, que caíram 87% e 50%, respectivamente, vale destacar ainda a variação negativa dos roubos no comércio, esses recuando 90%. Roubos de cargas e roubos a instituições financeiras foram simplesmente zerados. Não acontecem mais. Diferentemente do 1º semestre de 2018, não houve registros de ocorrências destas modalidades de crimes neste 1º semestre de 2024.
O relatório apresentado por Caiado nesta segunda, 8, é impressionante. Deixa claríssimo e fora de qualquer dúvida que Goiás é o Estado mais seguro do Brasil. Disparado. E ninguém, nem aqui nem lá fora, questiona. A minguada oposição estadual, à falta de argumentos para contestar, finge que não tomou conhecimento. O Popular, na sua ânsia de procurar defeitos onde não há, dedicou ao relatório uma cobertura discreta, engolindo a contragosto a boa notícia. Os fatos, no entanto, estão aí: o governo de Goiás realizou uma verdadeira façanha. De quebra desmentiu a extensa sociologia do crime produzida pela esquerda condescendente com a transgressão diária que tanto perturba a vida das brasileiras e dos brasileiros. Com exceção, graças a Caiado, das goianas e dos goianos.