Em vez de comemorar, como fez ao tentar transformar uma expectativa de 49,9% de que fará uma boa gestão em aprovação, Zé Eliton deveria colocar as barbas de molho com o seu índice de rejeição: 44,1%
A pesquisa Grupom/Diário da Manhã perguntou aos seus 861 entrevistados em 41 municípios: “Na eleição para governador, em quem você não votaria de jeito nenhum?”.
Um disco com os nomes mais falados até agora foi apresentado. Resultado: 44,1% disseram que, em Zé Eliton, não votariam de jeito nenhum.
Ele só perdeu para a candidata do PT, Kátia Maria, rejeitada por 44,6% dos eleitores ouvidos.
O que significa tudo isso? Que Zé Eliton já é conhecido do eleitorado, que sabe da sua identificação com os governos que vêm desde 20 anos atrás. (Ora, direis, Kátia Maria é evidentemente desconhecida, e mesmo assim foi mais rejeitada que Zé Eliton; sim, mas ela foi apresentada na pesquisa como candidata do PT, o que explica a sua violenta rejeição).
Pela pesquisa, podemos concluir que quase metade dos goianos não vota em Zé Eliton. É muito. Muito mesmo. Talvez uma verdadeira e intransponível muralha.