ECMO (suporte de oxigenação por membrana extracorpórea) em pacientes graves da Covid-19, caso de Maguito, não é consenso médico e menos ainda quanto a introdução de circulação extravenosa
O candidato do MDB a prefeito de Goiânia Maguito Vilela, além de intubado, foi submetido a um ECMO(vejam a foto da máquina acima), ou seja, suporte de oxigenação por membrana extracorpórea, com acréscimo edovenoso, ou seja, sua respiração e sua circulação sanguíneas passaram a ser feitos por uma máquina extracorpórea, tudo isso agravado pelo fato de que os seus rins não conseguiram executar suas funções e tiveram de ser substituídos por outro equipamento, de hemodiálise. Há, no noticiário, um manto de silêncio jogado sobre tudo isso, enquanto, menos o MDB e mais o filho Daniel Vilela, insiste-se em anunciar que a situação é tranquila, que Maguito está melhorando e que, enfim, o eleitor pode votar com tranquilidade no emedebista, no 2º turno, já que ele estará em breve plenamente recuperado e apto a todas e quaisquer atividades que se fizerem necessárias, dando sequência à farsa do 1º turno.
Não é verdade, leitoras e leitores. Maguito, que está em coma induzido e ninguém se atreve a dizer isso, entrou numa fase que, em medicina, é chamada de medidas heroicas, ou seja, procedimentos que muitas vezes não representam consenso médico e funcionam mais como tentativa do que como tratamento seguro, além do efeito agressivo que geram sobre o organismo. É o caso do ECMO, em torno do qual existe muita polêmica, não sendo nem reconhecido, universalmente, como é o mais adequado para pacientes em entraram no estágio terminal da doença, com possível falência múltipla de órgãos. O ECMO, quando anexa a circulação mecânica de sangue, indica quase que uma proximidade do fim. E, em havendo recuperação, há na sequência um problema gravíssimo: a decanulação, ou seja, a retirada das conexões do aparelho com o corpo, momento de risco altíssimo para quem está respirando e e tem o seu sangue bombeado através do mecanismo. Detalhe: antes do ECMO Maguito deve ter passado pelo recrutamento alveolar, outro procedimento dramático, que, se houve, não deu certo.
Este blog tem penetrado a fundo nos aspectos que envolvem o precário estado de saúde de Maguito, mas acertou até agora, inclusive ao denunciar a manipulação eleitoral que o MDB e o filho Daniel Vilela fizeram e em parte continuam fazendo sobre as reais condições do candidato. Na manhã desta quinta, 19 de novembro, Daniel foi à rádio Sagres para mais uma vez afirmar que o pai está melhorando e repetir tudo o que já disse desde que o coronavírus o infectou. É um mentiroso que age de modo indecente quando, mais de 10 vezes desde o começo de tudo, comemorou em suas redes a proximidade da cura e a iminente alta hospitalar, tudo para garantir votos e simpatia. Torcemos todos por Maguito, como por todas as vítimas da pandemia, mas não devemos nos render à hipocrisia do aproveitamento eleitoral do calvário que ele está percorrendo. Isso vai ficar como uma manche na história política de Goiás.