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José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

28 nov

Nem Gustavo Gayer apareceu na porta do quartel

A vida segue, mas um grupo fanático de bolsonaristas continua na porta do quartel do Exército em Goiânia e da Base Aérea em Anápolis para invocar os santos, os extraterrestres e as forças armadas para um golpe capaz de evitar a posse do presidente eleito Lula.

Sob sol e chuva, estão firmes lá, chorando, orando e marchando pela “salvação” do Brasil. Mas um detalhe chama a atenção: nenhum dos candidatos ligados a Jair Bolsonaro, em Goiás, apareceu até agora para prestar solidariedade a esses pobres fanáticos. Major Vitor Hugo nunca foi lá. Magda Mofatto também não. Gustavo Gayer muito menos. Wilder Morais, cadê? Nem destrambelhados como Major Araújo, Paulo Cezar Martins, Delegado Eduardo Prado ou Paulo do Trabalho, deputados estaduais que assumiram a defesa da extrema-direita estadual, deram as caras.

Há um quê de muito ridículo no movimento da bolsonarada goiana e, de resto, do país. Nem mesmo os políticos que se beneficiaram diretamente da onda, conquistando mandatos, querem se comprometer.