Viabilidade de Rogério Cruz já está posta e decorre do cargo, da aliança partidária e das pesquisas
O que se fala e ouve sobre a eleição de 2024 em Goiânia é que o prefeito Rogério Cruz precisa evidenciar ser um nome viável. Assim sendo, poderá contar com o apoio do governador Ronaldo Caiado.
Vale lembrar: Caiado tem aprovação alta na capital. Em 2022, faturou quase a metade dos votos das goianienses e dos goianienses, reflexo certo da drástica redução dos índices de criminalidade que tanto perturbavam a população do maior centro urbano do Estado.
É um cabo eleitoral de importância, conclui-se. A cada dia, supostos aliados seus repetem em off, aos jornais, esperar uma demonstração da tal “viabilidade” de Cruz para ganhar o aval do governador. O próprio Caiado, a propósito, nunca se comprometeu com essa “exigência”. E talvez por se tratar de um argumento é fluído e sem consistência, conforme explicado no próximo parágrafo.
Há três motivos para descredenciar essa conversa: 1) quem detém o cargo e busca a reeleição é dono de uma “viabilidade” natural, digamos; 2) a montagem de uma aliança partidária consistente para sustentar a recandidatura é fator preponderante e Cruz já cumpriu etapas, entre os quais a captura do PP teve o maior peso até agora; e 3) as pesquisas, logo em circulação, mostrarão quem é quem na corrida pelo Paço Municipal e nelas o prefeito tem lugar garantido, como consequência da sua visibilidade orgânica desde a posse no Paço Municipal.
Rogério Cruz apenas vive um esperado calvário em que é alvo de chantagem e pressão. Seu enfraquecimento interessa a um punhado de políticos, a começar por aqueles com assento na Câmara (alguns de olho na sua cadeira), passando pelos pseudoaliados de sempre e chegando aos alinhados com projetos alternativos de poder para a capital. Mesmo obrigado a escutar essa lenga-lenga desnecessária até meados do ano que vem, Cruz será irrenunciavelmente candidato. E perto de 100% de chances de ter Caiado no seu palanque.