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José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

23 maio

Lúcia Vânia não é dona da segunda vaga ao Senado na chapa governista. Zé Eliton diz na rádio Sagres 730 que partidos da base vão se reunir e decidir entre os postulantes “na época das convenções”

Após elogiar tanto Lúcia Vânia quanto Demóstenes com adjetivos mais ou menos simétricos, o governador Zé Eliton disse nesta quarta-feira na rádio Sagres 739, em entrevista aos jornalistas Vassil Oliveira e Cileide Alves, que a segunda vaga ao Senado, na chapa governista, será oportunamente “tratada dentro do conjunto de partidos que compõe a nossa base, com a maturidade própria daqueles que querem construir um projeto vitorioso”.

 

Sobre critérios, o governador afirmou que “devemos entender o momento político de cada um, observar a sensibilidade da população, discutindo internamento o projeto, para podermos consensuar a decisão”.

 

(Se o leitor achou esdrúxula a palavra usada pelo governador – consensuar – saiba que ela é estranha, sim, mas existe e significa estabelecer o consenso, o acordo).

 

“Essa decisão será feita a partir de vários elementos que interessam ao conjunto da base e deverá incluir também outros postulantes, como a Luana, mulher do ministro Alexandre Baldy, o presidente do PSD Vilmar Rocha e até mesmo o empresário Vanderlan Cardoso, que apareceu na última pesquisa. Nós vamos discutir com todos e decidir lá no momento das convenções”.

 

Palavra de governador, portanto. Ao contrário do que entende Lúcia Vânia, a segunda vaga ao Senado, como defende o procurar Demóstenes Torres, está em aberto.