Se Zé Eliton não deslanchar nas pesquisas, o outro Zé, o Vitti, está pronto para assumir a vaga de candidato a governador, com a simpatia de praticamente toda a base aliada

O nome do presidente da Assembleia, Zé Vitti, é praticamente unanimidade na base governista para a a disputa pelo governo, na hipótese de inviabilização da candidatura de Zé Eliton, ameaçada pela perfomance negativa nas pesquisas – em levantamentos recentes do Serpes e do Grupom, ele aparece em 3º lugar, com Ronaldo Caiado em 1º e Daniel Vilela em 2º.
Esses índices, na definição em linguagem militar de um alto assessor do Palácio das Esmeraldas que deixou o cargo para se candidatar a deputado estadual, “derrubaram o moral das tropas”.
Há um ano, Zé Vitti chegou a ter o seu nome especulado como candidato à sucessão de Marconi Perillo, em função do seu bom trabalho no comando do Legislativo, imagem limpa e distanciada de escândalos e, notadamente, trânsito livre e sem restrições em todos os partidos e setores da coligação governista. Além disso, representaria uma proposta de renovação, já que é um empresário bem sucedido que veio para a política. O novo, de fato.
Nos bastidores, sem alarde, o presidente da Assembleia voltou a ser uma cogitação real. Ele passou por uma aparentemente grave intercorrência de saúde, quando anunciou a desistência da candidatura à reeleição como deputado estadual, no entanto não só superou o problema como deu declarações dizendo-se disposto a aceitar novos desafios, “caso convocado pelos companheiros para integrar a chapa majoritária” (no caso, referia-se às vagas de suplente de Marconi ou de vice de Zé Eliton, raciocínio que sutilmente evoca também a hipótese de ser o candidato a governador). No final de semana, deu-se como certo que ele foi ou será convidado por Lúcia Vânia para ser o 1º suplente, caso ela consiga a 2ª vaga ao Senado na chapa governista. É mais um passo.