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José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

29 maio

Um ano de maratona, mais de 300 viagens ao interior e mesmo assim Zé Eliton não subiu nas pesquisas? Fácil entender: eventos de governo nos municípios não têm povo, somente claques

Um cálculo da jornalista Cileide Alves mostra que, de um ano para cá, o ex-governador Marconi Perillo e seu vice Zé Eliton fizeram 300 viagens ao interior, para anunciar recursos do Goiás na Frente, entregar obras e participar de eventos.

 

Mesmo assim, Zé Eliton – candidato a governador – não subiu nas pesquisas e continua atrás de Daniel Vilela, que, no mesmo período, limitou-se a atividades rotineiras do seu mandato de deputado federal.

 

Com a eleição se aproximando, a justificativa palaciana é a de que Zé Eliton vai, sim, subir nas pesquisas, assim que se tornar mais conhecido da população. E esse ano de visibilidade nos municípios, serviu para quê?

 

Para quase nada: eventos de governo no interior não têm povo, somente claques – funcionários comissionados das prefeituras, cabos eleitorais, comitivas de políticos e às vezes beneficiários de programas sociais. É um público que comparece sob pressão, artificial, pouco espontâneo, que não rende pontos nas pesquisas.