Vender 25% das ações da Saneago, em final de mandato, é impróprio e suspeito e lembra a tentativa de Alcides de federalizar a Celg, em 2010, no fim do seu governo, que Marconi não deixou
A insistência do governo do Estado em colocar à venda 25% das ações da Saneago, em oferta pública, prevendo-se uma arrecadação de R$ 1 bilhão de reais, é absolutamente estranha e inconveniente em época de final de mandato.
Em 2010, o então governador Alcides Rodrigues tentou transferir a Celg para o governo federal e chegou a assinar um contrato entregando a empresa para a Eletrobrás. Candidato a governador, Marconi liderou um movimento que acabou impedindo a operação – usando como argumento exatamente o fato de Alcides se encontrar nas últimas semanas da sua gestão. O próprio tucano, em seguida, ganhou o governo, federalizou e privatizou a Celg.
O argumento que valeu naquela época não vale agora?