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José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

31 maio

Candidatos na rabeira da pesquisa, Zé Eliton e Daniel Vilela esperam virar o jogo na TV, mas esquecem-se que o horário eleitoral será muito reduzido, fragmentado e pode não ter impacto

Com Ronaldo Caiado dominando as pesquisas com mais de 61% dos votos válidos, suficientes para vencer no 1º turno, seus adversários Zé Eliton e Daniel Vilela, com índices diminutos, parecem ter assumido a estratégia de esperar pelo horário eleitoral na TV para se apresentar ao eleitorado e tentar reverter a atual posição desfavorável.

 

Os dois, Zé Eliton e Daniel, contam com partidos e coligações que asseguram tempo de televisão. O problema é que esse tempo, por melhor que seja, será muito reduzido: dois blocos de 9 minutos, dia sim dia não, dividido entre os candidatos a governador, e uma média de quatro a seis inserções de 30 segundos durante a programação, a cada dia.

 

É muito pouco. Ainda mais em um momento em que a TV aberta perde audiência diante dos canais pagos e os de streaming, como a Netflix e uma infinidade de outros.

 

É muito provável, e a opinião não é só deste blog, mas também de um grande número de especialistas em comunicação eleitoral, que o impacto da propaganda gratuita na televisão seja, nesta eleição, o menor da história.