Faltam apenas 16 semanas para a eleição: base governista espera um “milagre marconista” para desarmar as bombas que ameaçam a candidatura de Zé Eliton
A base governista vive dias de tensão, com o acúmulo de problemas que vão se agravando e diminuindo as possibilidades de uma vitória na próxima eleição – daqui a apenas 16 semanas.
O ex-governador Marconi Perillo, desaparecido há mais de 20 dias, supostamente em uma misteriosa viagem à Ásia, é aguardado com ansiedade: espera-se dele uma espécie de “milagre”, capaz de desarmar bombas como a disputa entre Lúcia Vânia e Demóstenes Torres pela 2ª vaga ao Senado, melhorar os números de Zé Eliton nas pesquisas, segurar o PP (que está saindo para apoiar Daniel Vilela) e equacionar a chapa de candidatos à Assembleia (os partidos da coligação recusam-se a formar um “chapão” com o PSDB, que só beneficiaria os tucanos).
É trabalho de Hércules. Segundo o jornalista Weliton Carlos, em avaliação no Diário da Manhã, “Marconi vai enfrentar dificuldades para definir o que fazer. Ele pode tanto ajudar Zé Eliton quanto aceitar o convite para comandar a campanha de Geraldo Alckmin”. Além disso, lembra, Marconi tem também a sua própria campanha ao Senado para resolver. Tudo de uma vez ele não vai dar conta”.