Briga entre Zé Eliton e Vilmar Rocha, que não é um simples desentendimento e tem potencial para repercutir na eleição, começou por motivos que hoje não existem mais
Veja como começou a briga (que é séria e pode repercutir na eleição) entre Zé Eliton e Vilmar Rocha:
Quando Zé Eliton assumiu a Celg, em 2011, anunciou que a empresa era viável e que iria cuidar da sua recuperação e fortalecimento. Vilmar, então titular da Casa Civil, discordou publicamente e disse que o correto seria preparar a Celg para a privatização. Houve troca de farpas nos jornais e começava aí a inimizade entre os dois.
Depois, também no 3º governo Marconi, o então vice-governador Zé Eliton, que estava no DEM, irritou-se quando descobriu que Vilmar estava deixando o partido para fundar o PSD em Goiás levando lideranças municipais e usando para isso a força do seu cargo de secretário.
Nova troca de insultos pela imprensa. Zé Eliton, em uma das vezes em que assumiu provisoriamente o governo, na época, chegou a preparar um decreto de exoneração de Vilmar.
Esses dois episódios estão na origem da divergência entre os dois. Ironicamente, a Celg foi vendida (Vilmar estava certo). O próprio Zé Eliton acabou deixando também o DEM e hoje pode ter um quadro do PSD – Thiago Peixoto – como seu companheiro de chapa, na vice.