Programa Goiás na Frente injetou os milhões da privatização da Celg em obras fúteis nos municípios e repete, para pior, o desperdício dos recursos da venda da Cachoeira Dourada nos governos do PMDB
Quando a usina de Cachoeira Dourada foi vendida, no governo Maguito Vilela, as projeções iniciais diziam que os recursos arrecadados seriam suficientes para provocar um acréscimo de 1% no crescimento do PIB estadual, na época.
Mas isso não aconteceu. O dinheiro – uma fortuna – foi desperdiçado em gastos supérfluos, entre os governos de Maguito Vilela e do seu sucessor-tampão Naphtaly Alves. Depois de ganhar a eleição em 1998, Marconi Perillo esmerou-se em denunciar esse verdadeiro absurdo.
Pois bem: Marconi, anos depois, seria protagonista de algo pior. Vendeu a própria Celg e enfiou o dinheiro arrecadado, quase R$ 1 bilhão, em obras fúteis e sem importância nos municípios, como, por exemplo, o recapeamento de ruas urbanas pelos municípios afora, que seria de responsabilidade das prefeituras.
Um crime contra o povo de Goiás: Cachoeira Dourada. Outro crime: Celg.