“Marconi se afastou da base, após deixar o governo, para não ofuscar seu sucessor, mas agora ele precisa voltar com seu estilo agregador porque Zé Eliton não conseguiu manter as coisas como as recebeu”
São contundentes as avaliações do escolado Afonso Lopes, em seu blog, sobre o momento de dificuldades vivido pela base governista, onde é grande a expectativa pela volta do ex-governador Marconi Perillo às articulações políticas.
O que aconteceu? Na visão de Afonso Lopes, “a saída de Marconi Perillo da política estadual após sua desincompatibilização talvez tenha sido uma estratégia para facilitar o trabalho de Zé Eliton na sua consolidação não apenas como governador, mas também como articulador da base aliada estadual, que é a sua sustentação como candidato à reeleição. Certamente que a presença do ex tenderia a ofuscar decisivamente o novo governador”.
Mas “se correspondeu no campo administrativo, politicamente Zé Eliton não conseguiu manter as coisas como as recebeu”, escreve o traquejado jornalista. Daí, desafios se acumularam sem resposta, como a iminente saída do PP e a disputa entre Lúcia Vânia e Demóstenes Torres ela 2ª vaga ao Senado. Sem falar na estagnação nas pesquisas.
Afonso Lopes finaliza: “É possível que a culpa não seja de José Eliton, que paga um certo preço pelo aprendizado nessa lida diante de uma base aliada tão densa e extensa quanto complexa. A base estava acostumada com o estilo Marconi de ser, naturalmente agregador, e isso pode ter sido um choque inicial, e natural, quando houve a substituição”.