Enfrentando ações na Justiça, a desintegração do PSDB nacional e o fiasco da candidatura Alckmin, Marconi tem diante de si uma missão difícil: viabilizar a candidatura de Zé Eliton
As opiniões a seguir são do jornalista político Welliton Carlos, do Diário da Manhã:
Marconi Perillo tem diante dele a maior missão da história dos tucanos de Goiás: animar uma pré-campanha majoritária ainda paralisada, apaziguar seu grupo político à beira de um ataque de nervos e manter-se vivo diante de uma série de ações na Justiça que atrapalha sua projeção política e a vida do grupo que representa.
Enquanto isso, o PSDB nacional se desintegra diante de denúncias e investigações contra tucanos proeminentes – caso do senador Aécio Neves e mais recentemente do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, flagrado pedindo “o de sempre” para a Odebrecht.
Mais um pepino para Marconi: a campanha de Geraldo Alckmin não decola e começa a sofrer críticas dentro do próprio grupo. Não bastasse, a situação em Goiás é tão pior quanto: Zé Eliton está ainda mais distante do 1º colocado que Alckmin em relação aos líderes da pesquisa nacional.
Dentro de um labirinto, Marconi precisa destrinchar o conjunto de percursos intrincados que foram criados pela oposição e conjunturas que desorientam a base governista em Goiás.
Sua missão é difícil, não impossível.