Duas semanas após retornar das férias no exterior, Marconi não articulou nenhuma solução para os problemas da base governista, que segue inquieta com a perspectiva de derrota nas eleições

Duas semanas após o retorno do ex-governador Marconi Perillo a Goiás, depois de 30 dias em férias no exterior, os grandes desafios que estão comprometendo a unidade da base governista continuam sem solução: o PP balança entre Daniel Vilela e Ronaldo Caiado; o presidente do PSDB Vilmar Rocha continua atacando o governador Zé Eliton; Lúcia e Demóstenes seguem brigando pela vaga ao Senado e os deputados estaduais do PSDB não escondem a crescente insatisfação com a falta de articulação para a montagem do “chapão”.
Para agravar esse estado de coisas, Marconi, que ainda tem a sua candidatura ao Senado para encarar, resolveu aceitar a coordenação política da campanha de Geraldo Alckmin à presidência, em situação terminal.
São tarefas demais para um homem só. O ex-governador, pela primeira vez na vida, se depara com a possibilidade de perder uma eleição: há pesquisas indicando até que ele está em 3º lugar na corrida senatorial, além de ser rejeitado por um terço do eleitorado.
Nos 10 dias em que circula por Goiás, Marconi nada fez além da rotina de acompanhar Zé Eliton em eventos governamentais(como uma reunião da UEG em Itumbiara, na foto acima) e visitar órgãos públicos para, conforme disse, “verificar se está tudo bem”.
Parece que, quanto as eleições, para Marconi “está tudo bem”.