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José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

20 jul

Erro de Zé Eliton ao fugir do papel de candidato e preferir se apresentar como governador e estadista está custando caro, ao manter a sua estagnação nas pesquisas e gerar descrença nas suas chances

Foi gravíssimo o erro de estratégia do governador Zé Eliton, depois que assumiu o Palácio das Esmeraldas, há pouco mais de 100 dias, e decidir priorizar se expor como um estadista preocupado com o bem geral da população e não como candidato às próximas eleições.

 

A base governista queria e precisava de um candidato, não de um governador.

 

O resultado: toda a exposição e visibilidade de Zé Eliton não resultaram em um único ponto nas pesquisas (no Grupom, da pesquisa anterior, em maio, para a desta semana, cresceu 0,7 décimos) – o que acabou gerando um clima negativo entre os aliados, passando a pipocar por todos os lados manifestações de interesse na busca de outras alternativas, pois, em última análise, o que cada deputado, político ou liderança quer, é sobreviver.

 

Hoje, pelo menos quatro partidos – PSD, PP, PRB e PR – avaliam a hipótese de deixar a base governista e procurar outras soluções.