Balestra vive drama: depois de 8 mandatos de deputado federal, cansou e quer se “aposentar” como 1º suplente de Marconi, mas o seu partido, o PP, está a um passo de sair da base e se coligar com o MDB
Depois de oito mandatos como deputado federal, aos 74 anos, Roberto Balestra cansou: oficialmente, ele é candidato a mais uma reeleição, mas o que gostaria mesmo é de ser indicado como 1º suplente de senador de Marconi Perillo, como prêmio para a sua fidelidade de 20 anos à base governista.
O drama está em que o PP, partido de Balestra, caminha para abandonar a coligação que vai bancar Zé Eliton e Marconi e e está próximo de um acordo com o MDB para apoiar a candidatura de Daniel Vilela. Isso deixa o deputado de Inhumas, digamos assim, em uma saia justa, forçado a participar de um grupo político do qual foi adversário a vida toda.
O cenário é muito ruim para Balestra. A pretensão de ser o 1º suplente de Marconi esbarra nas prioridades que a base governista tem para o lugar, que pode ser usado para tentar calafetar rachaduras entre os partidos ou ser preenchido mediante a vontade pessoal do titular, que prefere outros nomes (como o empresário José Garrote ou a ex-secretaria de Educação Raquel Teixeira).
Mas há uma saída: com o PP coligado ao MDB e Vanderlan Cardoso em uma das vagas da chapa de Daniel Vilela ao Senado, ele pode ser o 1º suplente de Vanderlan.