Marconi, que era “coordenador” político de Alckmin, não participou da operação que levou ao acordo com o Centrão, mas, depois, atuou para evitar o rompimento do SD e de Paulinho da Força
As articulações para o acordo dos partidos do Centrão com o candidato a presidente Geraldo Alckmin correram ao largo do ex-governador Marconi Perillo, que é rejeitado pelo DEM nacional (em razão de sua briga com Ronaldo Caiado em Goiás) e não foi aceito pelos democratas como um interlocutor credenciado, apesar de nomeado “coordenador” político da campanha do ex-governador paulista.
Mas, no rescaldo da operação, Marconi atuou e foi bem sucedido para evitar que o Solidariedade e o seu principal nome, o deputado federal Paulinho da Força, rompessem o ajuste, depois que Alckmin publicou no Twitter que seria contra a volta do imposto sindical.
Marconi pediu a ajuda do deputado federal Lucas Vergílio e de seu pai Armando, que são do Solidariedade e circulam bem na cúpula nacional e na bancada federal do partido e têm prestígio com Paulinho da Força. Eles foram para São Paulo e mergulharam nas negociações. Abafado o incêndio, com a promessa de Alckmin de que será colocada em estudo uma compensação para os sindicatos e centrais sindicais, o acordão voltou ao seu leito natural e está mantido.