Vaga de vice de Zé Eliton está reservada para composição com o PP, mas Marconi ainda não desistiu de indicar um nome da sua estrita confiança para o lugar, ou seja, Raquel Teixeira
O ex-governador Marconi Perillo dá corda às conversações com o PP, para que venha a integrar a chapa liderada por Zé Eliton, mas tenta convencer o partido a aceitar a apenas a sua 1ª suplência ao Senado (que seria ocupada por Luana, esposa do ministro Alexandre Baldy) e portanto criar condições para que Raquel Teixeira venha a ser a candidata a vice.
Um raciocínio pragmático guia Marconi: se Zé Eliton ganha a eleição, assume, mas caso depois sobrevenha uma indesejada fatalidade, todo o legado de 20 anos de história do Tempo Novo cairia nas mãos de alguém descomprometido com o grupo – no caso, Vanderlan Cardoso, o nome em cogitação para representar o PP na chapa majoritária dos tucanos.
Raquel seria uma espécie de garantia. Desde o início, ela é a melhor alternativa que Marconi tem para ficar na reserva de Zé Eliton e evitar riscos no futuro.
Por isso, o ex-governador, na semana passada, incorporou o empresário Marcelo Limírio nas negociações a respeito do posicionamento do PP. Homem mais rico de Goiás, Limírio é sogro de Baldy e sentiu gosto pela hipótese de ver a filha na 1ª suplência de Marconi.