Informações, análises e comentários do jornalista
José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

01 ago

Se o PP fechar com o MDB, Daniel Vilela ganha musculatura política, pode deixar Zé Eliton para trás e tem chances de ir para o 2º turno com Caiado

O posicionamento do PP será o principal fator para a decisão da próxima eleição em Goiás. No momento, o partido tende a fechar com Daniel Vilela, para assegurar espaço na chapa do MDB para Vanderlan Cardoso ao Senado e para melhorar as chances dos seus candidatos a deputado federal. E, ainda, para atender à orientação da cúpula nacional do partido e do Palácio do Planalto, que pressionam para ver a agremiação ao lado dos emedebistas goianos.

 

Se ficar com o MDB, o PP suprirá Daniel Vilela com a musculatura que falta ao jovem candidato, por enquanto isolado e sem condições até de montar uma chapa competitiva. Pessoalmente, ele tem muitas vantagens na comparação com o tucano, dentre as quais a aparência juvenil e o discurso enfático e de fácil compreensão, mas ainda sem a necessária estrutura política.

 

Daniel pode aproveitar o impacto da conquista do PP para se descolar de Zé Eliton e se consolidar sozinho no 2º lugar na corrida sucessória, quem sabe até, no cenário mais otimista, provocando um 2º turno entre ele e Caiado.

 

Ficar sem o PP seria um abalo de consequências catastróficas para Zé Eliton, enfraquecendo a sua candidatura e expondo em definitivo a sua incapacidade para manter a base governista unida.