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José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

01 ago

Três partidos de peso estão prestes a deixar a base governista – PP, PDT e PRB – e provocar um estrago que pode levar a candidatura de Zé Eliton a simplesmente derreter

A base governista parece não estar reagindo com a devida seriedade  à iminência de defecção de três dos seus partidos mais importantes; PP, PDT e PRB.

 

O PP está próximo, muito próximo de uma aliança com Daniel Vilela. O PDT praticamente fechou com Ronaldo Caiado, só faltando acertar detalhes. E o PRB também considera um acordo com o MDB ou, com bem menos possibilidades, com Ronaldo Caiado.

 

Bastaria a perda de um desses partidos para provocar um abalo sísmico respeitável na candidatura de Zé Eliton. Dois, pior ainda. E três seria um verdadeiro cataclismo.

 

Parte da explicação para essa agitação na base governista está na falta de perspectivas reais de vitória para Zé Eliton. Depois de quatro meses como governador, ele não se afirmou como candidato – tendo adotado uma estratégia suicida, a de primeiro se consolidar como um governante estadista, para depois se dedicar à campanha, o que só está começando a acontecer a partir de agora. Esse erro deixou o tucano estagnado nas pesquisas, passando imagem de fragilidade e abrindo uma janela de oportunidade para que partidos e políticos até então aliados avaliassem outras alternativas para a sobrevivência e fortalecimento dos projetos de cada um.