Convite de Marconi a Vilmar Rocha, para figurar na sua 1ª suplência, significa que o PP – que teria a vaga e mais a vice, caso ficasse com Zé Eliton – vai mesmo para o MDB e Daniel Vilela
O convite do ex-governador Marconi Perillo ao ex-deputado federal e presidente estadual do PSD Vilmar Rocha, para figurar na sua 1ª suplência senatorial, significa que a base governista deu como liquidada a fatura e o PP vai mesmo para o MDB e a candidatura de Daniel Vilela.
As vagas de 1º suplente de Marconi e a vice-governadoria de Zé Eliton foram oferecidas ao partido, na tentativa de garantir a sua permanência na coligação chefiada pelo PSDB. O ministro das Cidades Alexandre Baldy chegou a discutir a proposta com as principais cabeças do PP, mas se irritou com a insistência do governador Zé Eliton em se concentrar nas negociações com o deputado federal Roberto Balestra, a quem foi oferecido um pacote de bondades (entre outras vantagens, poderia escolher ocupar a vice-governadoria ou a 1ª suplência de Marconi ou indicar quem quisesse para as duas posições) para que levasse as bases do partido a se rebelar contra a adesão ao MDB – passando por cima da autoridade de Baldy como presidente estadual da agremiação.
Ao tomar conhecimento da manobra de Zé Eliton, que foi desaconselhada por Marconi por exergar a possibilidade de afastar Baldy ainda mais, o ministro reagiu abrindo o jogo dentro do partido a favor da composição com Daniel Vilela.