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José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

04 ago

Fase de azar de Zé Eliton está tão forte que pode vir aí um superfato novo capaz de definir a a eleição: a união de Caiado, Daniel Vilela e o PP de Baldy para formar uma chapa única da oposição

Nunca, como nestes dias, Ronaldo Caiado, Daniel Vilela (e seu pai Maguito) e Alexandre Baldy conversaram tanto e tão repetidas vezes.

 

O assunto principal, como se sabe, é a composição do PP com o DEM, com o lançamento de Vanderlan Cardoso como candidato a uma vaga ao Senado na chapa de Daniel, atraindo, de resto, também o PRB, que teria João Campos na segunda vaga.

 

Mas uma ideia venenosa surgiu entre eles: a hipótese, talvez utópica demais, mas talvez nem tanto, de se juntarem todos em uma única aliança de oposição, fechando uma chapa com Caiado governador e Daniel Vilela na vaga de Kajuru ao Senado.

 

Kajuru refluiria para deputado federal, uma campanha que pode fazer só pelas redes sociais, sem exigir muito da sua saúde. Vanderlan Cardoso, infelizmente ficaria de fora do baile, a não ser que também aceitasse se lançar a deputado federal com o apoio de todo mundo. Maguito Vilela, para reforçar o time, sairia para deputado federal. Ele e Kajuru levariam a chapa proporcional de Caiado a fazer no mínimo oito, senão nove deputados federais.

 

Anote aí, leitor: não é impossível. Pode ser improvável, mas impossível não. E seria mais uma dose cavalar de azar para a atual fase vivida pelo governador Zé Eliton.