PP fora da base governista, coligado com o MDB e apoiando Daniel Vilela para governador, projeta Baldy como a terceira maior estrela da política estadual, ao lado de Marconi e Caiado
É fato: em pouco tempo de militância na política, Alexandre Baldy saiu da condição de menino rico e mimado (é genro de Marcelo Limírio, homem mais rico do Estado, que teria dado a ele um dote de R$ 100 milhões de reais quando do casamento com a filha Luana) para a de liderança incontestável da política estadual, possivelmente ocupando hoje o posto de terceira maior estrela do processo estadual, ao lado de Marconi Perillo e Ronaldo Caiado e acima do governador Zé Eliton.
Um dos quatro ou cinco goianos a ascender ao posto de ministro da República, em todos os tempos, Baldy, apesar da juventude, colecionou vitórias a uma velocidade impressionante em sua carreira política, inclusive passando pelo teste das urnas ao se eleger deputado federal e rapidamente se projetar como um dos mais influentes personagens em Goiás e no Congresso Nacional.
Foi ele quem tirou o PP da base governista, desafiando o comando de Marconi e mostrando a força das suas conexões nacionais, além de abrir com Daniel Vilela um novo e revolucionário caminho na sucessão estadual – que agora, depois da sua manobra bem sucedida, passou a ter o resultado imprevisível.
Dizem que a ambição de Baldy é ocupar o espaço que ficaria vago com uma eventual derrota de Zé Eliton para o governo e, mais ainda, do próprio Marconi para o Senado, abrindo caminho para se candidatar a governador em 2022 e se consolidar como um dos polos de um momento novo da política estadual. E foi para isso que ele mexeu com sucesso as suas pedras no jogo de xadrez, emergindo em condições muito favoráveis e principalmente em completa independência em relação às lideranças mais tradicionais.
Por enquanto, é um vitorioso.