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José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

09 ago

Embora tenha saído das convenções como grande vitorioso e muito fortalecido, Daniel Vilela tem barreiras difíceis pela frente. Uma delas é que MDB, PP e PRB, partidos que o apoiam, estão divididos

 

Que Daniel Vilela foi o candidato a governador que mais se fortaleceu com a rodada de convenções, no último fim de semana, quando saiu do isolamento para a conquista de uma aliança do MDB com PP, PRB e PHS para sustentar o seu nome, a verdade é que ele também tem barreiras difíceis no seu caminho para superar até a data da eleição .

 

A mais complicada: MDB, PP e PRB são hoje partidos divididos, em que parte estará com ele e parte apoiará outros candidatos ao governo. Prefeitos emedebistas de peso, como, por exemplo, Adib Elias, de Catalão; Paulo do Vale, de Rio Verde; Ernesto Roller, de Formosa; e Renato de Castro, de Goianésia, estão fazendo campanha ostensiva para Ronaldo Caiado. Uma leva de prefeitos e lideranças pepistas, sob o comando do deputado federal Roberto Balestra, continuará apoiando o representante da base governista, Zé Eliton. E, no PRB as bases também não estão coesas: há quem esteja com Caiado, como as associações de policiais e setores evangélicos de expressão, que sempre apoiaram o deputado federal João Campos e não o seguirão com Daniel Vilela, há quem vá permanecer com o Palácio das Esmeraldas, como o deputado estadual Marlúcio Pereira.

 

Partidos divididos sempre trazem prejuízos para os candidatos que os representam. Esse, agora, é o desafio de Daniel Vilela.