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José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

11 ago

Demissões em massa de funcionários indicados por partidos e políticos que deixaram a base governista carimba em Zé Eliton o rótulo da “velha política”… e os adversários aproveitam a oportunidade

As demissões em massa de servidores do Estado ligados aos partidos e aos políticos que abandonaram a base aliada e se transferiram para a oposição deixaram o governador Zé Eliton exposto como vingativo e perseguidor.

 

E os adversários tratam de aproveitar a oportunidade. Liderados pelo ministro das Cidades Alexandre Baldy, nova estrela da política estadual depois que as convenções partidárias mudaram o cenário das próximas eleições, o deputado federal Heuler Morais e o suplente Sandes Jr. ganham visibilidade acusando a “velha política” de estar por trás das exonerações.

 

Zé Eliton acabou preso em uma armadilha: se mantivesse os indicados pelos partidos rebeldes no governo, poderia minar a sua base de apoio, mas, ao optar por afastá-los sumariamente, acabou se mostrando como um governador apequenado, fazendo politicagem com as prerrogativas do cargo.

 

Quem conhece o perfil pessoal do governador sabe que ele jamais abriria mão da segunda alternativa, qualquer que fosse o custo.