Zé Eliton tem a opção de ganhar ou perder, mas sair da eleição com imagem limpa de quem não cedeu à tentação de patrocinar uma campanha suja contra os adversários e foi decente até o fim

Está nas mãos do governador Zé Eliton uma decisão que pode moldar a imagem que ele deixará para a história política de Goiás, ganhando ou perdendo a eleição: permitir ou não a deflagração de uma campanha suja, que, aliás, já começou, contra os seus adversários, principalmente o senador Ronaldo Caiado.
Digamos assim, ganhar ou perder uma eleição depende das circunstâncias, mas como se comportar durante a disputa, não, é um ato de vontade pessoal. Se Zé Eliton é verdadeiramente adepto da “política do bem”, como tem apregoado, a sua campanha não deveria incluir um departamento de baixarias, especialmente através de vídeos deprimentes pela internet e uma bateria de artigos caluniosos no Diário da Manhã nitidamente produzidos pela sua assessoria e assinados por subalternos dispostos a tudo para preservar as suas vantagens e benefícios pessoais e, de resto, desprovidos de qualidades de caráter.
Ganhar ou perder é do jogo eleitoral. Mas ganhar ou perder com honra é decisão pessoal.