Começar a campanha em Goianésia, repetindo as 5 eleições do Tempo Novo, é mais uma prova de que Zé Eliton é mero continuísmo, não tem personalidade própria e menos ainda tem qualquer autonomia
Na próxima quinta, 16, a campanha do governador Zé Eliton fará o seu comício inaugural em Goianésia, mesma cidade em que todas as campanhas do Tempo Novo, de 20 anos para cá, foram iniciadas.
É tradição, é para dar sorte, é para relembrar as caminhadas vitoriosas de Marconi Perillo, dirão as figurinhas mais batidas do sistema de poder que comanda Goiás desde 1999 – século passado, portanto.
Mas há outra interpretação. Repetir o surrado comício de Goianésia é negativo para Zé Eliton, que com isso apenas confirma que é continuidade (ou continuísmo, dá no mesmo) de Marconi, que é mais do mesmo, que não tem personalidade própria, que vai seguir repisando práticas envelhecidas, simbolizadas no evento introdutório da sua campanha.
Se tivesse autonomia – e coragem – Zé Eliton faria o seu comício da abertura na praça em que o eleitorado é mais hostil a ele, Aparecida, 2º maior colégio eleitoral do Estado.
Seria um ato de afirmação.