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José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

14 ago

Pesquisa Serpes/O Popular mostra que eleitor usa várias fontes de informação para definir o voto e que o horário na televisão, aposta dos candidatos que estão atrás, não é tão importante assim

Candidatos que estão atrás nas pesquisas costumam prometer reação a partir do início do horário eleitoral na televisão, por um lado, e mediante também a deflagração da campanha de rua.

 

Sobre campanha de rua, nem é preciso avaliar com profundidade para concluir que não passa de quimera, já que os comícios se esvaziaram e a distribuição física da população é tão ampla que jamais alguém conseguirá sequer chegar a uma pequena parte dela a ponto de influenciar ou motivar a decisão de voto. Caminhadas e carreatas passaram a ser pura perda de tempo.

 

Sobra para os programas gratuitos na televisão, que, neste ano, virão compactados, para os candidatos a governador, em 9 minutos às 13 horas e 9 minutos às 20h30min, além de pílulas de 30 segundos distribuídas pela programação diária. É muito pouca coisa para que se acredite que daí poderão vir mudanças radicaiss nas tendências indicadas pelas pesquisas.

 

Nesta terça-feira, O Popular traz mais um desdobramento da última rodada da pesquisa Serpes, onde fica claro que a definição de voto passa por diversas fontes de informação, nenhuma predominante. A propaganda eleitoral na TV aparece em 5º lugar, por ordem de importância.

 

Há candidatos, como o governador Zé Eliton, por exemplo,  aguardando a campanha de rua ou os programas na televisão para subir nas pesquisas e virar a eleição. Foi o que ele mesmo disse, ao comentar os índices ruins que obteve na pesquisa Serpes/O Popular, em que apareceu 30 pontos ou 1.000.000 de votos atrás de Ronaldo Caiado. Aparentemente, é o mesmo que esperar um milagre.